sexta-feira, 19 de abril de 2013


A eleição do novo Papa Francisco, no último conclave, é um sinal de que a alta cúpula da Igreja Católica Romana  quer mudanças.  A Igreja tem que acordar para os novos tempos... O carismático e simpático Papa Francisco adotou, já no começo de  seu pontificado, o corte de luxos. Muitas questões têm que serem revistas... Entre elas está o papel da mulher, que vem desde a  época medieval,  quando ela era considerada uma figura ameaçadora, sedutora e inferior ao homem e como tal não poderia e não pode ainda ser ordenada. Este pensamento ainda faz parte da doutrina católica nos dias atuais... A liberdade sexual já está arraigada na vida atual e precisa ser encarada como tal, sendo a liberação de preservativo algo necessário, para se evitar doenças...Precisa a Igreja também aceitar que a vocação para o sacerdócio é uma coisa e  a outra é a vocação para o celibato. A Bíblia diz que Jesus não tinha este preconceito... no primeiro capítulo do evangelho de  Marcos, cura a sogra de Pedro...Se este tinha sogra era porque era casado e mesmo assim Jesus o escolhe como primeiro líder da Igreja. O Sacerdote pode representar a Igreja, defender seus preceitos e ainda assim ter família. Um outro desafio é a mudança deste Estado monárquico  para um mais colegiado, como propôs o Concílio do Vaticano II, dando mais poder ao Sínodo dos Bispos. É preciso, também, que os Teólogos da libertação sejam ouvidos,  reconhecidos e respeitados por suas ideias. Este Papa em seus discursos demonstra uma grande  preocupação com a pobreza no mundo... Ele mostra ser uma pessoa humilde, bondosa e ter conhecimento de sua nobre missão na condução e crescimento desta Igreja...

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