domingo, 21 de abril de 2013


O julgamentos dos 23 Pms pela morte de 13 detentos dos 111 no Candiru é bem mais complexo que se imagina. Os policiais envolvidos na ação estavam lá representando o Estado e como tal tinham a missão de acabar com a rebelião dos presos daquela casa prisional. Se tal intervenção da polícia militar não ocorresse a afronta contra o estado de direito seria desastrosa. A PM teve que usar a força, os apenados não queriam o dialogo, pois o mesmo foi disponibilizado e recusado por eles. A sociedade necessitava de uma resposta, a rebelião precisava ser controlada...desde o começo da rebelião, os presos demonstraram que estavam dispostos a tudo...já havia ocorrido assassinatos entre eles... A polícia militar é uma força do Estado, uma tropa disciplinada, que possui uma cadeia de comando...se houve alguma coisa errada no fato, quem deveria ser responsabilizado seria o Governador da época, que estava envolvido em campanha eleitoral e se omitiu, dizendo que não tinha conhecimento do que estava ocorrendo naquele momento, como não...ele era o chefe do Estado, tinha a responsabilidade de saber, ele deveria ser responsabilizado pela invasão, pois ele deveria desempenhar seu papel no governo. Os policiais militares entraram no local com a missão definida, ordens tem que serem cumpridas e não questionadas...Como a PM deveria acabar com a rebelião?...levando flores e bombons...a tropa policial estava encurralada...se não agisse, poderia ser desastrosa a invasão, policiais morreriam...erraram o Estado e o comando...não os Pms...eles agiram na premissa de defesa, entraram lá...não por vontade própria..mas por ordem...O julgamento ocorreu na tese, que cada pm foi o responsável por 13 mortes, mas não se precisou quem matou quem...

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